Qualidade de vida no ambiente de trabalho é um conceito em pauta desde os anos 70/80. Mas só muito recentemente é que se chegou a uma conclusão com a qual eu, particularmente, concordo: que o chamado “balance” pertence ao indivíduo.
A qualidade de vida é, portanto, algo muito pessoal. Afinal, é preciso compreender que existem pessoas que não veem o menor problema em trabalhar mais horas por dia, por exemplo. A qualidade de vida desse profissional não tem a ver com a quantidade de tempo que ele dedica à empresa.
Não há, portanto, como homogeneizar o conceito de qualidade de vida, porque ela depende do histórico de cada um, do momento de vida profissional e pessoal. E está mais do que provado que forçar as pessoas a aceitarem um “balance” pré-definido pela empresa leva à insatisfação.
Pessoalmente, prefiro o conceito de “wellness”, bem-estar. Ou seja, cada colaborador/funcionário é responsável por seu “balance”. E os amigos/colegas são responsáveis pelo “balance” coletivo – para que ninguém se sinta intimidado em seu espaço, mas também para que o ambiente não seja afetado por uma individualidade mais exacerbada.
O fato de um colaborador precisar sair mais cedo para buscar os filhos no colégio, por exemplo, precisa ser visto por seus companheiros como algo natural – pois faz parte do “balance” desse profissional em especial.
Em mais de duas décadas exercitando minha capacidade de gerenciar equipes (e aprendendo a cada ano fiscal), me convenci de que algumas atitudes fazem toda a diferença para alcançar o melhor ambiente de trabalho possível.
A palavra de ordem para um ambiente saudável é ouvir, ouvir e ouvir. Portanto, mantenha-se próximo de seus colaboradores. Se for possível, abra espaço, semanalmente, para recebê-los e deixe-os falarem sobre o trabalho, o dia a dia, as necessidades pessoais e da equipe.
Outro ponto importante: além de diminuir as paredes entre seus colaboradores, ofereça serviços que os tirem da frente do computador por alguns minutos – como manicure, massagem relaxante e videogame, por exemplo.
Reforçar o espírito de equipe é sempre uma boa ideia – até para que os profissionais aprendam a respeitar os “balances” uns dos outros. Portanto, faça com que seus funcionários pensem fora da caixa.
Uma maneira interessante de conseguir isso é criar pequenos eventos sociais, como almoços, happy hours, jantares. Ah, sim: a participação dos gestores é igualmente importante. Mas claro que nada disso é possível se o escritório for um lugar considerado insalubre. Aqui estou falando de um sistema de refrigeração/aquecimento bem ajustado, mesas e cadeiras ergonômicas, computadores novos, iluminação de qualidade e limpeza impecável. E tenha certeza de que cada funcionário possa decorar sua estação de trabalho conforme lhe convier.
Para terminar, o essencial precisa ser explicitado: recompense quem deve ser recompensado. Ambientes calcados na meritocracia funcionam melhor do que quaisquer outros. Por isso, crie um sistema de recompensas bem definido e 100% conhecido por todos. Estimule uma saudável competitividade, com premiações individuais ou coletivas, sejam elas financeiras ou de “day off”, por exemplo.
O reconhecimento é muito importante.
Fonte: Fenacon
Qualidade de vida no trabalho
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